Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá.
O problema com
a paz que o mundo dá
É que ela não
tem consistência
É uma paz, por
assim dizer
Construída
sobre a areia
Uma paz sem
garantia
Contra
tempestades
Uma paz que
perder a validade - e a vitalidade
Quando a terra das
nossas esperanças
Vacila, treme e o vento
sopra com força
E o mar da vida, sem avisar, se ergue violentamente
Fazendo naufragar
o frágil barquinho de todos os nossos sonhos
Num mundo onde
tempestades sempre acontecem
Depositar a
nossa esperança na incerta paz do mundo
Onde nada é
garantindo, onde tudo muda num instante
E nem sempre
para melhor... É só olhar ao redor
É o mesmo que
iniciar-se na arte de andar na corda bamba
De nada nos vale
uma paz de faz de conta
Queremos mais
do que aparências de paz
Necessitamos de
uma paz que triunfe contra a dor
Necessitamos de
uma paz que preencha todos os vazios da alma
Necessitamos de
uma paz que triunfe até mesmo contra a morte
Porquanto, o
tempo todo, todo dia, estamos rodeados pela morte
Portanto, se
desejamos manter a sanidade no meio da loucura
Se desejamos
manter a luz no meio da escuridão
Se desejamos
conservar a alma
No meio de uma
fria selva de pedra
Precisamos de
uma paz que nos dê garantias
Precisamos de
uma paz mais robusta do que a paz do mundo
Precisamos de
uma paz que nos conserve o espírito sereno
Mesmo no meio
das piores dores e tempestades da vida
Precisamos de
uma paz que nos dê força para vivermos o agora
E esperança para
lutamos por um amanhã melhor
Sim, precisamos de uma paz que nos mostre a saída do beco sem saída
Sim, precisamos de uma paz que nos mostre a saída do beco sem saída
Essa paz que vem do céu e permanece de pé
Mesmo quando
tudo desmorona
Ou ameaça
desmoronar
Essa paz que
conserva o bom ânimo
Diante das incertezas
e aflições da vida
Essa paz que
misteriosamente nos conserva
Vivos e
esperançosos diante da face da morte
Essa paz que
não se alcança pelas obras
Essa paz que se
alcança tão somente pela fé
Eu tenho
encontrado, dia após dia, em Cristo Jesus
Tirem-me
Jesus... E só me sobra o desespero, a morte e a escuridão
O Caminho dessa
paz - assim mesmo, com “C” maiúsculo
Nós não aprendemos andando nos caminhos do mundo
O mundo nada
sabe - ou nada quer saber - dessa paz
Que excede a
sua capacidade de compreensão
Porque é uma
paz que vem de dentro
Onde não basta ter olhos para ver e ouvidos para ouvir
Onde não basta ter olhos para ver e ouvidos para ouvir
Não do nosso
coração, porque o coração é enganoso
E é tão
imprudente confiar nele como confiar no mundo
Mas uma paz - sem igual - que
vem do Espírito de Deus
Que habita em
nós e nos vivifica contra o desespero da morte
E nos ilumina
contra as trevas e dá sabor às nossas palavras
E renova a nossa mente no meio dos
desvios e blasfêmias do mundo
Essa paz acontece, quando, pela graça de Deus
Ouvimos com fé e
acolhemos no coração
Doce e sublime chamado
de Jesus
Essa paz - que
excede todo entendimento humano
Acontece quando
abrimos a Jesus
A porta do nosso coração e o deixamos entrar
Cear, morar, viver e habitar com nós
A porta do nosso coração e o deixamos entrar
Cear, morar, viver e habitar com nós
Sim, essa paz acontece, quando - e tão somente
Depositamos aos
seus pés
As nossas sobrecargas
e fardos existenciais
E aprendemos
com ele - que é o próprio Caminho
O caminho
estreito, porém, seguro
Que nos conduz
a uma vida de paz
Que é, no fim
das contas
O que tanto precisamos
O que tanto precisamos
Queremos, ansiamos
e desejamos
Para levarmos adiante, sem medo
A nossa dura missão de viver num mundo
Que - todo dia, em todo lugar - transpira e ressoa
Vozes de guerra e gritos de dor, incerteza e morte...
Para levarmos adiante, sem medo
A nossa dura missão de viver num mundo
Que - todo dia, em todo lugar - transpira e ressoa
Vozes de guerra e gritos de dor, incerteza e morte...
_VBMello
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