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Mostrando postagens de junho, 2017

Espírito Santo – Espírito de Deus

Envias o teu Espírito..., e assim renovas a face da terra. [Salmo 104:30] - - - O Espírito é livre Nós sabemos que ele Se move com poder Mas não podemos prever A direção do seu mover Nós somos as sementes Ele é a chuva que vivifica E faz brotar a semente Tudo que podemos fazer É nos mover com ele Quando ele se move Somos a folha caída, ele é o vento Que nos levanta e nos leva por caminhos Que jamais poderíamos trilhar por nossa conta... * * *  No princípio, quando tudo começou, quando tudo era abismo e escuridão, sobre a terra sem forma e vazia, ele se movia. E acima de tudo que pairava, comunicava vida, beleza, forma, sentido e alegria... Do mesmo modo, com o mesmo poder e graça, em todas as épocas, do começo ao fim dos tempos, acima da natureza tenebrosa do coração humano, o Espírito paira como uma reconfortante brisa que acalma as tempestades da alma, um sol que brilha e ilumina a escuridão do coração, uma chuva mansa e

A miséria da condição humana

Para poder viver inteiro neste mundo O ser humano necessita reconhecer As suas faltas, quedas e pecados Precisa aceitar o perdão de Deus E deve compreender que tudo É favor imerecido Todos pecaram e carecem Da graça de Deus Essa é a nossa realidade Essa é a nossa condição Cristo é a nossa salvação Quem não compreende Nem aceita essa verdade Não conhece nada sobre Deus Desconhece o próprio coração Vive iludido pela vaidade Não amadurece espiritualmente E jamais cresce na fé Parvo, cego, surdo e miserável espiritual Incapaz de discernir e excessivamente lento Para aprender as coisas do Espírito de Deus Dizendo-se sábio Mas confundindo as coisas Sem experiência na prática da justiça E débil no ensino da verdade  Necessitando sempre que alguém Lhe ensine os princípios elementares Da palavra de Deus Todavia, ainda assim Incapaz de aceitar a sã doutrina Sentindo coceira nos ouvidos Segundo os seu

Admirável mundo novo

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Seminal, insaciável, faminto, artificial Que admirável mundo novo! A ilusão não tem fim O vazio nunca enche A vida não para A cidade não dorme Dia e noite, o tempo todo A corrida nunca cessa O movimento é constante A ansiedade é contínua A chaga nunca sara As conquistas são fugazes Ó tempos, ó costumes! Tudo que é sólido desmancha no ar Tudo vive, mas nada convive Não há mais certezas eternas Tudo é relativo... Tudo é incerto Como nos dias de Sodoma Nas praças e ruas de Gomorra Os tempos se confundem As loucuras se misturam O pecado se alastra A consciência se cauteriza O coração endurece Os passos vacilam Incapaz de suportar tanto peso E a alma trinca e desaba Como uma casa construída Sobre um areal no fim do mundo E o espírito do homem agoniza E sofre o fardo insuportável De um tempo de agonia e colapsos E perece sob a amargura Desses dias de cegueira moral A vida  não é como deveria ser