Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Senhor
meu, e Deus meu!
Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo.
Cristo
Jesus
Sendo
Deus
Não
usurpou
Ser igual
a Deus
Alegrou-se
em ser homem
Não da
casta dos poderosos
Mas da
prole dos menores
Desceu
até os homens
Viveu sem
privilégios
Não
dissimulou pobreza
Não
perseguiu riqueza
Mestre da
parte de Deus
Carpinteiro
da parte dos homens
Quem
andava com ele
Vendo os
seus modos
E ouvindo
as suas palavras
Pressentia
que havia nele
Sob a
pele daquele carpinteiro
Humilde,
simples e manso
Algo a
mais, um mistério
Que os
olhos não podiam ver
Sim, todos desconfiavam
Mas
ninguém - a céu aberto
Ousava
dizer e comentar
Diante
dos fatos, como negar?
As
Escrituras previam
Até os
reis magos
Sabiam e
criam
Era o Messias,
e mais
Era o
Filho de Deus
O povo em
alvoroço, falava e perguntava:
Quem é
este? De onde ele vem?
Quem é o
seu pai? Quem é a sua mãe?
Com que
poder ele faz essas coisas?
Nuca se
viu coisa assim
Em toda a
terra de Israel
Para
dizer a verdade
Quem era
viajado
Não podia
negar
Nunca se
viu coisa assim
Desde o
começo dos tempos
No mundo
todo
Mas ele
mesmo, nada dizia
Não era
essa a sua missão
No tempo
certo, quando chegasse
A sua
hora, todos veriam quem ele era
Da noite
para o dia
Se
quisesse
Poderia
fazer fortuna
Mas ele era
um pobre convicto
Não amava
nem ouro, nem prata
A sua
paixão, inexplicável paixão
Era pelas
coisas do alto
Mais do
que o ouro puro
Falar com
Deus, isso sim
Era a sua
riqueza
Era assim
que ele era
Um cálice
de tontear
Para quem
não o compreendia
A sua
alma era imensa
Cabia o
céu, a terra
E tudo
que neles há
E assim, fazendo
o bem e curando
Aqui e
ali, ele ia, dia após dia, em paz
No rumo
certo da sua cruz
Onde
tudo, finalmente
Seria
consumado
Era
seguro de si e não se sentia
Na
obrigação de provar coisa alguma
Não fazia
milagres por encomenda
Nem
pregava por promoção
Não promovia
nenhum show da fé
Não
pregava teologia da prosperidade
Mas
anunciava a vinda do Reino de Deus
De seu,
ele mesmo dizia: não tenho pedra
Onde
recostar a minha cabeça...
Não fazia
propaganda de si mesmo
E a sua
fama, não parava de crescer
Arrebatava
multidões
Causava
admiração
Causava
inveja
Causava
medo
Animava
os ânimos
Purificava
o templo
E
enfrentava demônios
Era célebre,
mas não se comportava
Como uma
celebridade
Não era
um ator de púlpito
Era tão
simples e acessível
Que
qualquer um, se quisesse
Poderia sentar
aos seus pés
Os
renegados do mundo
Chegavam
em torrentes
E ele
acolhia a todos
Não era
inimigo dos pecadores
Mas no
dizer dos invejosos fariseus
Era um
comilão e beberrão
Amigo de
prostitutas e de gente à toa
E ele não
negava, mas confirmava
Vim para os doentes, pecadores e perdidos
Vim para
que todos possam nescer de novo
Vim
trazer novas esperanças
Novos
recomeços e nova vida
Vim
trazer novo coração
E
arrancar o coração de pedra
Sou o que
sou, quem me vê, vê Pai
Porque eu
estou nele e ele está em mim
E a sua
simplicidade
Não era
planejada
Não
visava aplausos
Fama ou
elogios
Não era
diplomado
Os
fariseus zombavam
Mas o
povo sabia
Ninguém
estava
Mais
preparado
Para
ensinar
O caminho do céu
O caminho do céu
Conhecia
a alma das pessoas
As sutilezas
da natureza humana
Não eram
um mistério intransponível
Para a
profundidade dos olhos dele
O seu
olhar era vivo e eficaz
Mais
penetrante que qualquer
Espada de
dois gumes
Capaz de
discernir com clareza
Os
pensamentos, os desejos
E as
intenções do coração
Sendo ele
mesmo
Um homem
de dores
Conhecia
as dores
E via as
feridas
Que ninguém
mais via
E comunicava
a cura necessária
Abraço, acolhimento
e perdão
No olhar
e nas palavras
Era manso
e humilde
Não
pregava vingança
Pregava perdão e amor
Mas não
era alguém
Que
dourava a pílula
Tratava a
todos com justiça
Não
adulava ninguém
Diante do
hipócrita
Não se
intimidava
Dizia
sempre a verdade
Denunciava
a hipocrisia
Ninguém podia
acusá-lo de pecado
Guardou a
Lei de Deus e viveu retamente
Mas fez
pouco dos preconceitos
E das
invenções das tradições
Não era
zelote, não era fariseu
Não era
saduceu, não era essênio
Era o
Filho de Deus
Que tira
o pecado do mundo
Quebrou tabus e venceu preconceitos
Quebrou tabus e venceu preconceitos
Falou
publicamente com mulheres
Foi
seguido, ajudado e tocado por elas
Não
enxotou as crianças
Curou no
sábado
Comeu sem
lavar as mãos
E não
fugiu dos leprosos
Tornou-se
companheiro
Dos
desprezados
Comeu com
eles
Bebeu com
eles
Tornou-se
Ele mesmo
Um
desprezado
Alguém de
quem
Os
importantes
Não
faziam caso
Sofreu as
dores dos abandonados
Amargou
as suas tentações
Alegrou-se
com as suas festas
Festejou
os seus nascimentos
E chorou
os seus lutos
Por isso,
isto é, porque era um igual
Ele
falava e ensinava com autoridade
Bem
diferente dos fariseus e escribas
Que não
desciam do pedestal de santidade
E a todos
olhavam de longe e com desprezo
De uma
ponta a outra da vida
Nunca
pecou, mas não fazia disso
Um motivo
de orgulho e vaidade
Não tinha
complexo de superioridade
Caçado
quando criança
Peregrino
em terra estranha
Perseguido
quando adulto
De antemão,
voluntariamente
Destinado
a uma cruz atroz
Estranhamente,
não alimentava
Qualquer medo
ou complexo
De perseguição
ou inferioridade
Estava
acima de qualquer sentimento
Limitante,
feio ou mesquinho
Não vivia
sob o signo horrendo
De nenhum
tipo de angústia ou desespero
O seu dia
a dia, sem exceção
Era feito
de graça, compaixão e perdão
Era
agredido, mas não era agressivo
Era
perseguido, mas não perseguia
Era
abandonado, mas não abandonava
Do começo
ao fim
Antes mesmo,
pasmem
Da
fundação do mundo
Amou
tanto os pecadores
Que tomou
para si
O destino
de se entregar
E morrer
por eles
Quem o
conhece
Não pode
deixar
De amá-lo
Quem o
ama
Não pode
deixar
De
adorá-lo
Pois sabe
quem ele é
Ele é o
Cristo, o Filho do Deus vivo
Deus
nosso, e Senhor nosso...
_VBMello
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