Coração fragmentado
Não se engane comigo
Eu não me engano comigo
Sei quem eu sou
Vida póstuma
Vida póstuma
Coração fragmentado
Alma esfacelada
Sei o que é a escuridão
E não desconheço a solidão
Sou filho da decadência
Herdeiro de mil maldições
Todo dia, o dia todo... Noite e dia
Um leão ruge ao meu derredor
Não temo nem tremo
Não temo nem tremo
Desconheço um salvador
Viro-me comigo mesmo
Sou o meu salvador
A minha filosofia
O meu senhor
Miserável homem que sou!
Quem poderia suportar essa minha liberdade
A minha verdade, a minha escravidão?
Oh, não se iluda comigo
O que não me mata
Me fortalece
No céu e na terra
Não reconheço nenhuma moral
Meu corpo é a minha moral
Viro-me comigo mesmo
Sou o meu salvador
A minha filosofia
O meu senhor
Miserável homem que sou!
Quem poderia suportar essa minha liberdade
A minha verdade, a minha escravidão?
Oh, não se iluda comigo
O que não me mata
Me fortalece
No céu e na terra
Não reconheço nenhuma moral
Meu corpo é a minha moral
No alto de uma montanha solitária
Onde o chão é frio e o ar é rarefeito
Mantenho o meu coração
Onde o chão é frio e o ar é rarefeito
Mantenho o meu coração
Sob rigorosa vigilância
Sim, eu sei quem eu sou
Mil vozes falam dentro de mim
Mil vozes falam dentro de mim
Longe de Deus...
Pobre de mim..., sou legião.
Pobre de mim..., sou legião.
_VBMello
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Escrevi depois de ler a autobiografia de Nietzsche - Ecce
Homo.
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